"Não queiras que as coisas que acontecem aconteçam como desejais; mas desejai que as coisas que acontecem sejam como são, e a vida vos fluirá tranquilamente." Epicteto

terça-feira, 29 de junho de 2010

Antes do fim...



Um pouco de música na minha vida, e em todas em que se considere 'vida'...
Talvez a letra dessa música não tenha sentido algum hoje, mas sinto que algum dia ela poderá ter
Por enquanto não tenho nenhuma interpretação definitiva certa dessa música, mas ela é linda... e esse clip é muito bom.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Meu próprio inimigo: eu mesma.

Eu já não postava aqui faz um tempinho. Bom, tem-me ocorrido outras atividades e tal, e tô só tendo tempo de escrever fichamentos, resumos, análises, trabalhos do curso... enfim, tá massa mas tô parada em textos de minha autoria, poemas, contos, crônicas, pensamentos, etc. Ando escrevendo algumas baboseiras - ironia - no meu caderno de aula, para tentar distrair a minha alma das tentações humanas. Tento sair da confusão que entro (ou melhor, ela que entra em mim). Algumas coisas escritas com raiva, outras procurando paz, algumas com mágoas, enfim, nada de tão escrúpulo. Mas, na verdade, ainda sou alguém que sente. Que sente menos dor, pra falar bem a verdade. Afinal, tem um textinho sobre isso que eu gostaria de expor aqui (sei que só o Davi lê né? hehe. de repente um flanders também. :^] ). Bom, antes de postar esse texto, quero expor outro que antecede este, em relação ao conteúdo... talvez a gramática do "mim" esteja errado, mas vou deixar desse jeito mesmo.
Ah, e esse texto foi escrito em Apucarana, lá por novembro/2009, no dia em que Murta pôs-se a morrer "por causa de um garoto idiota". pg desconhecida. Ah, e também esse poema foi inspirado um pouco numa música do Dance of Days que agora não me recordo o nome. Valeu!

Eu, Inimigo de Mim Mesmo

Cresça.
Insiste em ficar parado...
Oh.

Eu, Inimigo de Mim Mesmo
Salva-me deste corpo que te faz
de abrigo
Eu, Inimigo de mim mesmo
ou devorador de pecados...
Salva-me do ser pelo qual
repartimos
Como há de me ajudar,
se és meu Inimigo?
Mas há de me ajudar
Porque vivemos juntos na mesma alma
E nem mesmo a falta de
Contribuição quanto a nós dois
não irá deter a sua sina...
Ajude-me pois assim
você também viverá.


Esse poema é aberto a todas as interpretações possíveis. Mas, para ser mais específica, eu quis dizer nele sobre um ser que está dentro de mim, como se fosse um "eu" secundário. É um outro ser que age, mas do lado oposto: o lado que me quer mal (por isso chamo "inimigo"). Ele é a parte de meu ser que traz dor e angústia. Se ele me ajudar a sair da situação de puro sofrimento, ele provavelmente morrerá. Mas se não ajudar, também morrerá (sina). Ele é meu inimigo, mas quer ficar junto a mim. Trazer-me dor é a sua sobrevivência maior do que não trazer-me. A sua sina é morrer; mas antes, é ficar junto do seu eu principal, que sou Eu. Escrevi isso quando eu estava numa situação horrível; me sentia repartida em duas e não sabia qual é que atuava na realidade. Aí senti-me como que escrevendo o que a minha alma (a parte que me quer bem) se sentia.
Beleza, por hoje é só.
=)