"Não queiras que as coisas que acontecem aconteçam como desejais; mas desejai que as coisas que acontecem sejam como são, e a vida vos fluirá tranquilamente." Epicteto

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Estranhamento.

Lua transitando na Casa 8 natal

Inicio: 24/11/2010 Fim: 25/11/2010

Sob a influência da Lua na oitava casa, estamos propensos a vivenciar situações fortemente emocionais. Podemos, por exemplo, encontrar pessoas que nos impressionem de modo incomum, a ponto de detectarmos sentimentos e humores que pareçam estranhos ao nosso "eu" habitual. Contudo, somente com o reforço de outros trânsitos pode-se prever a ocorrência de alguma situação que gerem impacto psicológico mais profundo.

Durante esse trânsito, também podemos ter as mesmas experiências relacionadas à segunda casa, como o sentimento de possessividade em relação a bens materiais ou o desejo de estar num ambiente repleto de objetos familiares que nos tragam lembranças do passado. Em caso de apego excessivo, no entanto, o risco de conflito é maior agora, pois a oitava casa também representa bens de outras pessoas e bens que possuímos em conjunto com os outros. Podemos desejar algo que não nos pertença ou então querer ter controle sobre algo que nos pertença apenas em parte.


Uma parte de mim é extremamente sensível. Quando encontro ou conheço pessoas, esse acontecimento me afeta muito, como se fosse algo internamente a mim. Porém, tenho que compreender que têm coisas que não fazem sentido, ou eu as crio, para poder 'sentir' algo em mim. Sei que as pessoas são exteriores ao meu eu, e que se internam em mim na medida do tempo e do conhecimento de suas naturezas. Ando mudando constantemente, então não sei mais o que é que sou e o que é que não sou. Também não sei direito de meus desejos, que oscilam todos os dias. Fora a minha maneira de tratar os outros. E, quando encontro alguém que não é meu costume de encontrar, fico meio chocada ou pensando a respeito. Ou até mesmo no dia-a-dia, quando passo de lugar em lugar que costumo passar, sinto coisas estranhas que não me são habituais. Impacto psicológico mais profundo? Pensamentos, sentimentos, pensamentos, sentimentos. 4. Não sei mais quem sou, e as coisas me afetam de uma maneira muito brusca.

Ainda há os desejos de possessividade em relação à objetos e às pessoas. Ah, "é meu". Ah, "eu quero porque é meu". Ah, "eu quero por que eu quero que torne-se meu". Eu "sinto que é meu". Nada pode ser meu, assim sem mais nem menos, sem uma devida 'entrega'. Os objetos também estão em transe com meu eu, me atingem a todo momento e me chamam de 'mim'. O difícil é quando quero algo que sei que não é meu, mas teimo em querer. Sei que isso não faz parte de mim. Sei que isso 'passou' a ser parte de mim, num momento propício e adequado para minha queda. Porém, não vou ajudar o 'diabo' a me despedaçar. Não vou favorecer meu próprio mal. Eu sei de algumas coisas através de visões futuristas, então tentarei deter o que for pra me trazer mal.

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