"Não queiras que as coisas que acontecem aconteçam como desejais; mas desejai que as coisas que acontecem sejam como são, e a vida vos fluirá tranquilamente." Epicteto

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A eternidade.


Pensamentos aleatórios. Fundidos com desgraça, besteira e dor. Infelizmente não sei mais quem eu sou, pois um dia eu sabia aos miúdos de meu ser... Mas uma coisa eu sei: sei o que desejo. E ainda mais, sei que meu desejo pode ser, ou é, passageiro. Eu quero muito tantas coisas. Ou melhor, muito alguém. A tempos não pensava desse jeito, Ed... eu tentei ignorar o passado, tentando viver o presente. Mas que presente? O que tenho agora? Não tenho nada, ou restos de nada. Porém, tudo está em meu alcance. Mas quando é que vou tornar essa dimensão real? Meus pensamentos são absurdos, não me aguento mais, eu queria viver com tanta calma e prazer, eu queria esquecer a dor e a mágoa. Eu quero um novo tempo. Por favor, proporcione-me esse tempo. Não ouso dizer a quem peço, pois se eu disser, tal pessoa se sentirá cobrada. Não, não quero que se sinta cobrado, meu amor, eu achei que tivesse apagado nossas escrituras e nosso passado. Mas não está apagado. Ainda resta algo. Ou muito. Pelo qual posso viver um pouco hoje, e o que me dá fôlego para ainda tentar sobrevoar essa cidade de merda... Eu te amo. Mas o que venha ser o amor? Ainda digo pra ti, e ainda postarei em minhas árduas cabeleiras e paredes com sua tinta negra. Te prometo, Ed. Te prometo lhe dar um paraíso. Mas creio que preciso que você me dê mais do que você receba... isso não é justo. Estou em crise. She's lost control. Eu preciso de ajuda, eu preciso de ajuda. Está passando. Sei que ficará tudo bem... sei que ainda a cena do quarto existe. A sombra nas ruas... os seres dos postes... a escuridão... a eternidade... a vida... por favor, não esqueça. Não me esqueça. Ainda há uma chance?

Rain

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